Em qualquer instituição de saúde, saber fazer gestão de crise é fundamental para lidar com situações inesperadas.
Infelizmente nem todo hospital ou clínica está preparado para esse momento, mas é importante saber que nenhuma organização está livre disso. A pandemia do coronavírus é um bom exemplo de um cenário de crise.
Portanto, sabendo que sua instituição pode sofrer o impacto de uma situação delicada, é preciso estar preparado para saber como resolver de forma controlada e assertiva.
Seja qual for a natureza da adversidade, é muito importante ser proativo e ágil para evitar consequências mais catastróficas.
Mas, afinal, como lidar com um cenário complicado e traçar uma estratégia eficiente? Acompanhe o artigo e veja como fazer a gestão de crise em hospitais e clínicas com assertividade.
Saiba se comunicar
A comunicação é um dos pontos chave para realizar um bom gerenciamento de crise. Se for algum assunto que afete a instituição como um todo, é fundamental comunicar todos os colaboradores. Caso a crise impacte nos processos e consequentemente no atendimento dos pacientes, é preciso informá-los também sobre quais medidas estão sendo tomadas.
A maneira como a instituição de saúde vai fazer o comunicado para o público, se for o caso, é que fará toda a diferença. Nessas situações é necessário mostrar que o hospital/clínica se preocupa com o bem-estar de todos, mostrando as ações que estão sendo tomadas para a redução de riscos dentro da instituição.
Como atualmente o uso das redes sociais é fundamental para qualquer empresa, a instituição de saúde também pode fazer posts regularmente para atualizar seu público sobre qualquer mudança ou novidade. Ao fazer isso, mostra que há interesse em manter todos bem informados e também é uma forma de ser lembrado de forma positiva, contribuindo com a imagem do hospital.
Trabalhe em equipe na gestão de crise
Apesar de parecer complicado, mas fazer a gestão de crise hospitalar com apoio da equipe torna o processo muito mais fácil. Se a crise em questão for relacionada a corte de pessoal, por exemplo, tente primeiramente a opção de oferecer licenças e/ou férias coletivas para parte dos profissionais. Afinal, sabemos que demissões em massa sobrecarregam os outros colaboradores e pode criar um clima de preocupação bastante prejudicial ao trabalho.
Crie procedimentos internos claros
Geralmente, em questões relacionadas a problemas generalizados de saúde como no caso da pandemia, uma das principais consequências nas instituições de saúde é a rápida lotação de leitos e nível alto contágio. Por isso, os hospitais precisam ter os procedimentos internos previamente definidos para que estejam preparados para momentos de crise como esse.
Elaborar protocolos e processos de atendimento claros e objetivos é um dos quesitos que devem ser planejados com cuidado pelos gestores do hospital.
Se a crise em questão atingir a instituição, é possível que os colaboradores precisem lidar com a superlotação e a possível falta de materiais e suprimentos. Portanto, disponibilizar capacitação e treinamentos para o time e orientá-los são algumas das práticas que podem ser adotadas para evitar o descontrole e ajudar uns aos outros da melhor maneira possível.
Mantenha os contatos atualizados
Muito relacionado com saber se comunicar, ter os contatos sempre atualizados é essencial para fazer uma boa gestão de crise.
Todo hospital ou clínica deve possuir uma planilha ou agenda com os contatos e e-mails dos executivos, gestores, membros do conselho, profissionais estratégicos para momentos de crise, setor de comunicação, entre outros. Manter essa lista de contatos importantes sempre atualizada é uma tarefa que não pode ser esquecida. Saber agir de forma rápida e comunicar as pessoas mais importantes naquele momento é fundamental para lidar com uma crise.
Fique atento às informações
Fazer a gestão de crise é saber estar atento a todas as informações relevantes, ou seja, é responsabilidade de todos se informar de maneira correta para evitar disseminar informações equivocadas e acabar atrapalhando em um momento de crise. No caso de instituições de saúde, qualquer crise que venha a público pode alarmar pacientes e familiares. Por isso, tentar confortá-los com informações pouco relevantes ou incertas, não será ético nem eficaz.
Outro fator importante é tomar cuidado ao compartilhar informações sigilosas, seja com familiares, amigos ou redes sociais. Você como colaborador da organização acaba se tornando referência de informação, mas é importante lembrar que a comunicação do hospital deve ser sempre feita por profissionais especializados como assessoria de imprensa e porta-vozes.
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